sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ficha Técnica da árvore :Cassia macranthera D.C.

Texto e fotos da Eng.Agr.Miriam Stumpf.

 

cassia ou fedegoso


O Fedegoso ou Cássia

Nome Técnico:
Cassia macranthera D.C.
Syn.: Senna macranthera H.S.Irwin & Barneby
Nomes Populares :
Cássia, fedegoso
Família :
Família Caesalpinoideae
Origem:
Originária do Brasil com ocorrência no Ceará até S.Paulo, mas cultivada em todo o país.

Descrição:
Árvore semidecídua durante o inverno, de copa em forma de domo, de altura entre 6 a 8,0 m, folhas compostas de 2 pares de folíolos opostos.
Flores amarelas reunidas em grande panícula, seguidas de frutos em forma de vagem cilíndricas, longas e deiscentes.
Florescimento no verão, por longo tempo.

Modo de cultivo :
Em locais ensolarados, beira de calçadas e meio de avenidas.
Ideal para pequenos jardins.
É uma árvore que se adapta a qualquer tipo de solo e encontrada em regiões de matas abertas em formações secundárias em regiões de maior altitude.

Paisagismo:
A cor amarela de suas flores deve entrar no planejamento do jardim, devido ao longo tempo que permanece com flores.
As cores de arbustos e herbáceas devem conter plantas com folhagem escura e clara, evitando as variegadas e excesso de cor nas flores que surgem na mesma estação.

Cultivo da: Prunus Campanulata

Texto da Eng.Agr.Miriam Stumpf.

 

cerejeira rosa - prunus campanulata


Como plantar a cerejeira rosa

Nome Botanico:
Prunus campanulata Maxim.
Sin.: Cerasus campanulata A.N. Vass.
Nomes Populares :
Cerejeira rosa, cerejeira do japão, cerejeira-de-taiwan
Família :
Angiospermae - Família Rosaceae
Origem:
Japão

Descrição:

Árvore de folhagem caduca e altura até 6,0 metros, muito ramificada, com a copa arredondada e lento crescimento.
 
cerejeira rosa - prunus campanulata
As folhas são ovais acuminadas, estreitas e denteadas na borda em cor verde intenso.
As flores são pequenas completas, de pecíolo curto, com 5 pétalas na cor rosa e, mas também poderão se apresentar com pétalas dobradas.
As flores formam agrupamentos ao longo dos ramos, cobrindo-os completamente.
No outono a árvore perde a folhagem e quando ocorre a floração as folhas ainda não apareceram, num efeito ornamental espetacular.
Floresce no inverno e pode ser cultivada em regiões de temperaturas mais frias, como nas regiões de altitude do Estado de São Paulo e nos Estados do Sul do país.



Modo de cultivo :

A cerejeira necessita de climas mais frios, onde floresce de forma maravilhosa.
O local deve receber sol a maior parte do dia e o solo deve ter bom teor de matéria orgânica e ser bem drenado.


Plantio da cerejeira:

Para plantar a muda a melhor época é no inverno antes de sua floração.
Abrir um buraco com o dobro do torrão.
Com a pazinha soltar a terra do fundo e um pouco nas laterais para propiciar melhor desenvolvimento das raízes.
Em geral a muda vem do viveiro em vasos de plástico.
Cortar o recipiente com podão para não danificar as raízes da planta.
Misturar num balde ou em lona sobre o chão uma mistura de composto orgânico com adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 kg por muda.
Adicionar 100 gramas de farinha de ossos ou fosfato natural de rocha.
Colocar parte no fundo, acomodar o torrão e preencher as laterais com a mistura. Regar bem.
Se na época do plantio as chuvas estiverem escassas, regar todos os dias até 10 ou 15 dias após o plantio.

Adubação

Todos os anos no outono realizar adubação de reposição, misturando composto orgânico com adubo animal de curral bem curtido colocando ao redor da projeção da copa da árvore.
Regar bem após.
Manter o controle de insetos que poderão atacar, como por exemplo, cochonilhas-cabeça-de-prego nos ramos e folhas e pulgões nas flores.
Usar defensivos verdes para não envenenar o jardim, mas apenas se a infestação for grande.
Com controle periódico, é possível detectar a presença dos insetos sem que isto chegue a apresentar dano maior para a planta.
Pássaros e insetos predadores costumam exercer bom controle sobre estas pragas.
As podas são somente feitas se algum ramo estiver fora da copa arredondada.

cerejeira rosa - prunus campanulata

Paisagismo:

Seu crescimento lento e sua pouca altura a fazem uma boa opção para pequenos jardins.
Sua floração é espetacular e pode ser considerada uma planta estrela quando florida.

Cultivo da árvore: Lagerstroemia indica

Texto e fotos da Eng.Agr.Miriam Stumpf.

 

extremosa rosa - lagerstroemia indica


Como plantar a extremosa ou resedá

Nome Botanico:
Lagerstroemia indica L.
Sin.: Lagerstroemia chinensis L.
Nomes Populares :
Extremosa, resedá
Família :
Angiospermae – Família Nyctaginaceae
Origem:
Índia

Descrição:

 

   Extremosas branca e rosa em jardim de casa

Árvore pequena de altura até 5,0 metros, caducifólia, forma arredondada, de folhas pequenas ovais, alternas nos ramos.
No outono, antes de caírem as folhas tomam bela cor avermelhada.
As flores são pequenas, de pétalas recortadas e delicadas, na cor branca, rosa-claro, rosa-forte e vermelhas.
Floresce a partir de novembro, permanecendo em floração até final do verão.
Pode ser cultivada em todo o Brasil.

Atrai borboletas e beija-flores.



Modo de cultivo:

É uma árvore pequena que pode ser usada na arborização de ruas e avenidas.
Tem a característica de emitir ramos junto ao chão.
Estes devem ser retirados para não prejudicar a beleza da planta.
Aprecia local ensolarado e solos férteis em matéria orgânica.

Extremosa ou verdá lilás
Para seu plantio recomendo que seja feito um buraco maior que o torrão.
Colocar no fundo um pouco de areia para garantir a drenagem das águas.
Misturar em um balde adubo animal de curral, cerca de 500 gramas ou adubo de aves, metade da dose, com composto orgânico ou húmus de minhoca.
Adicionar também 100 gramas de farinha de ossos.
Colocar a metade no fundo da cova colocar o torrão e preencher as laterais com a mistura.
Regar a seguir.
Pelos próximos dias regar para garantir a sobrevivência da muda.

   Extremosa vermelha em vaso
A melhor época de plantio é no inverno ou início da primavera.
Se necessário, usar tutor de sarrafo, amarrando com corda de algodão, dando formato de oito para não estrangular a planta.

Enquanto jovem, a cada ano no final do inverno, realizar uma poda de formação, dando o formato desejado.
O que fica melhor é em forma de sombrinha.
Nesta ocasião fazer adubação com mistura semelhante ao do plantio.
Após 4 anos a muda estará formada e não necessitará mais de poda.
No verão regar periodicamente a planta.


Propagação:

Para fazer a propagação poderá usar as sementes recolhidas no final do inverno.
Semear em recipientes com substrato semelhante ao usado no plantio.
Regar bem e manter em cultivo protegido até a altura de 50 cm, quando poderá ficar ao sol.


Extremosa ou resedá no paisagismo

Paisagismo:


Em paisagismo é muito usada para ornamentação de calçadas e ruas.
Não levanta pisos se houver espaço para as raízes respirarem e regas periódicas.
Em jardins empresariais e condominiais é um adendo interessante pela longa floração, ideal para avenidas internas de acesso a prédios.

icha Técnica da árvore :Tabebuia chrysotricha Standl.

Texto e fotos da Eng.Agr.Miriam Stumpf.

 

ipe amarelo



O Ipê amarelo

Nome Técnico:
Tabebuia chrysotricha Standl.
Nomes Populares :
ipê amarelo
Família :
Família Bignoniaceae
Origem:
Originária do Brasil, nos estados do Espírito Santo até o sul do país.

Descrição:
Árvore caducifólia com até 10,0 m de altura, forma irregular e folhas verdes compostas de tres folíolos asperos e coriáceos.
Flores campanuladas amarelo-ouro reunidas em inflorescência terminal.
Floresce no final do inverno até primavera, primeiro as flores na árvore sem folhas.

Modo de cultivo :
Local ensolarado, não exigente em fertilidade do solo.
Reproduz-se por sementes que devem ser postas em substrato orgânico assim que colhidas, em local sombreado e com regas regulares.

Paisagismo:
Uma das árvores mais bonitas em paisagismo urbano pela sua bela e exuberante floração.
Pode ser cultivada nas ruas e parques e também em jardins empresariais, para condomínios e residências, com grande sucesso ornamental.
No planejamento de jardins é preciso não esquecer que sua floração dura pouco tempo, e seu uso como atração principal na primavera deve ter boa combinação com as outras plantas.
Arbustos e herbáceas de florescimento na mesma estação devem combinar com as cores de suas flores para não causar um impacto visual demasiado forte.
Num paisagismo planejado corretamente, plantas com florações de cores que não combinam com o amarelo do ipê podem ser colocadas, mas sua época de aparecimento deverá ser diferente, dando ao jardim nova atração.

Cultivo da : Tibouchina mutabilis

Texto da Eng.Agr.Miriam Stumpf.

 

manacá da serra - tibouchina mutabilis


Como plantar o Manacá da Serra

Nome Botanico:
Tibouchina mutabilis Cogn.
Nomes Populares :
Manacá-da-serra, jacatirão
Família :
Angiospermae Família Melastomataceae
Origem:
Brasil

Descrição:

Árvore de folhas perenes, de altura em torno de 7 a 12,0 metros, tronco cinzento claro com DAP em torno de 30.
buquê de noiva - spiraea cantoniensis

As folhas são rígidas, verdes escuras e de nervuras longitudinais, característica desta família de plantas.
As flores são de 5 pétalas, plantas na cor rosa forte e tornam-se claras quando envelhecem.
O fruto é pequeno do tipo cápsula que se abre espontaneamente, liberando pequenas sementes.
Floresce na primavera quando em cultivo no Sul, mas em outras regiões pode ocorrer de novembro a fevereiro.
Pode ser cultivada em regiões de clima ameno a quente.



Modo de cultivo:

 

É uma árvore que ocorre do Rio de Janeiro até Santa Catarina, mas que pela beleza de suas flores está sendo aclimatada em outras regiões.
Ao natural surge em encostas úmidas da Serra do Mar, sendo considerada pioneira em florestas secundárias.
Necessita de sol e solo fértil e de umidade moderada.


Para plantar, abrir um buraco maior que o torrão da muda.
Colocar adubo animal de gado bem curtido, cerca de 1 kg/muda, misturado a composto orgânico oriundo de folhas decompostas.
Colocar também 100 gramas de farinha de ossos. Misturar tudo bem.
O fundo do buraco e as laterais deverão ser remexidos para evitar a compactação da terra, permitindo que a muda se desenvolva bem.
Colocar a muda no buraco depois de cortar o balde de plantio e retirar o torrão.
Nas laterais colocar também a mesma mistura. Regar bem.
Se necessário, usar tutor de estaca de eucalipto.
Para amarrar, usar cordão de sisal ou algodão, dando a forma de oito para não estrangular a planta quando esta crescer.
Manter as regas diárias até uns 10 dias, caso não chova no período

Cultivo da árvore:Bauhinia variegata L.

Texto e fotos da Eng.Agr.Miriam Stumpf.

 

pata de vaca


A pata de vaca

Nome Técnico:
Bauhinia variegata L.
Nomes Populares :
Pata-de-vaca, casco de vaca, unha de vaca
Família :
Família Caesalpinoideae
Origem:
Originária da China e Índia, muito cultivada no Brasil, principalmente no sudeste.

Descrição:

Árvore de característica semidecídua, isto é, não perde totalmente as folhas no inverno.
Muito ramificada, pode atingir até 10,0 m de altura.
Suas folhas são simples, levemente coriáces, parecendo bipartidas, dando a semelhança de uma pisada de bovino, daí seu nome popular.
Suas flores são vistosas, cor-de-rosa estriadas, com uma das pétalas com uma mancha em rosa avermelhado, reunidas em inflorescências na ponta dos ramos.
Floresce na metade do inverno até a metade da primavera.


Modo de cultivo:

Adaptada ao clima brasileiro, desde que receba sol, não tem problemas quanto à fertilidade do solo, mas este precisa ser bem drenado.
Tolera climas mais frios com geadas, mas desenvolve-se melhor em temperaturas mais amenas.
Propagação por sementes.

Paisagismo:

Árvore muito ornamental, excelente para pequenos jardins e recantos, também pode servir na arborização de ruas e parques.
Tem sido bastante utilizada na região do sudeste do país.
O Árvores Vivas tem por missão sensibilizar as pessoas em relação as árvores e natureza que habitam nosso entorno, praças, parques e caminhos do dia-a-dia. Sempre através de informações históricas, culturais e científicas de forma muito acessível e criativa.