A área de serviço desta casa paulistana
ficava nos fundos do terreno, onde hoje figura um gostoso banco rústico
coberto por almofadas. Quando os moradores decidiram reformar,
derrubaram um muro que ali havia e transferiram a lavanderia para outro
espaço. Aproveitando o ensejo, incumbiram a paisagista Suzana Ceridono
de criar uma varanda, extensão do estar, sob a cobertura projetada para
uma festa, que se tornou fixa. Como o estilo deles é bem despojado,
assentamos tijolos de demolição diretamente sobre o contrapiso existente
e demarcamos assim a área da varanda, que acaba virando uma pista de
dança em dias de festa, fala Suzana. O muro de aparência rústica (4)
que isola a área de serviço é pintado com uma mistura de cal, pó xadrez e
corantes que a moradora mesma prepara.
A cobertura foi feita para uma festa pela
TCA Eventos. O plástico cristal que a recobre é trocado todos os anos,
pois se desgasta com a ação das intempéries, conta Suzana. Sob ela,
esteiras de bambu da Bothânica Paulista (5). A moradora comprou na
internet o tecido colorido que se transformou nas almofadas (execução
da Amanda Espumas) sobre o banco de madeira. Mesa do Depósito São
Martinho, cadeiras da Isto É Brasil. Os tijolos de demolição só pedem
uma limpeza mensal com um limpador de alta pressão para não juntar limo
(6).
O casal que mora neste apartamento
paulistano decidiu integrar a varanda com o living. O piso tinha a
cerâmica que foi entregue pela construtora. Retiramos as placas e
subimos o contrapiso 10 cm, para ficar na mesma altura da sala, e
instalamos o mesmo revestimento de mármore travertino, conta a
arquiteta Paula Magnani.
Mesmo sendo uma extensão do estar, a
varanda ganhou alguns elementos típicos: o frescor de diferentes
folhagens e duas fontes. A paisagista Paula Magaldi ajudou a escolher
as plantas, selecionando apenas folhagens, e duradouras, já que as
flores geralmente pedem mais manutenção. Entre as escolhidas, há o
bambu-mossô e a pata-de-elefante. No piso, mármore travertino navona
(Pedras Guarani). Poltronas e banco da Dpot. As fontes têm bicas de
ferro, executadas pela Techno Design Serralheria, jorram água para
caixas, também de ferro, com fundo falso, onde se escondem bombas
dágua. O fechamento com vidros é da Dorma.
Quando a arquiteta Luciana Castro foi
contratada para reformar este apartamento, a sala já estava aberta para a
varanda e um problema incomodava os moradores: em dias de chuva muito
forte, a água invariavelmente entrava no espaço. Como nenhum
especialista em esquadrias conseguia resolver o caso, a arquiteta
sugeriu uma solução que encampasse o problema. Assumimos que o espaço
voltaria à sua função de varanda e não seria uma extensão da sala. Então
desistimos de instalar um piso de tacos igual ao do estar, como queriam
os proprietários, e colocamos ali somente peças típicas de áreas
externas, diz. O jardim de vasos (10) segue o conceito de não ter nada
muito combinado: Queríamos passar a ideia de um jardim montado aos
poucos. Flores, plantas e vasos de diferentes tamanhos e formas são o
destaque do arranjo, conta Luciana.
O deque (12) é de placas de ipê (50 x 50
cm, Leroy Merlin) travadas nas paredes e cobre o piso original, de
lajotas cerâmicas. Duas poltronas de fibra de vidro (Desmobilia) podem
ser molhadas, assim como os vasos e as plantas (Le Jardin Paisagismo). A
pintura no tom berinjela (11) é própria para fachadas (R 093, da
Suvinil Antes de comprar a tinta, verifique o tom no catálogo do
fabricante. A impressão da revista altera a cor original). Por se
tratar de uma parede pequena, não hesitamos em usar um tom forte, diz.
Assim que a construtora entregou o
apartamento novo ao casal de proprietários, eles encomendaram uma
reforma à arquiteta Fernanda Dabbur. A varanda, que já tinha uma
churrasqueira e um balcão de refeições, ganhou apenas fechamento com
vidros e armários sob medida na área da pia. Passados quatro anos, os
moradores entraram em contato com Fernanda novamente. Eles perceberam
que ali era o lugar que mais usavam, onde sempre recebiam. Então,
pediram uma ambientação para fugir do improviso, conta. Entraram em
cena, então, os complementos. As luminárias pretas (13) de formatos e
alturas diferentes, formando um charmoso arranjo sobre o balcão.
Assinadas por Tom Dixon, vieram de Londres. Um tipo especial de cimento
queimado (tecnocimento da NS Brazil) cobre o piso de cerâmica (14).
Sobre outro revestimento, o trabalho demorou 30 dias. Foi como uma
pintura, conta Fernanda. A área da churrasqueira ganhou ladrilhos
hidráulicos da Ibiza. As poltronas são da Saccaro, o vaso da LOeil e a
marcenaria do Empório Brasil.
O apartamento dúplex do casal com dois
filhos pequenos tinha um espaço aberto de 22 m2 na cobertura, onde ficam
um home theater e uma cozinha gourmet. A moradora queria transformá-lo
numa área para relaxar e também brincar com crianças. Por isso, pediu às
arquitetas Ângela Martins e Paula Leonardo um ambiente acolhedor e
fácil de manter. A mesa de centro, o garden seat e os cachepôs são da
LOeil. Ladrilho hidráulico da Casa Franceza.
Em harmonia com o piso de ladrilho
hidráulico, os móveis rústicos e os vasos de plantas marcados pelo tempo
reforçam o clima de quintal. O piso é uma miscelânea de ladrilho
hidráulico, deques de cumaru e pedriscos (15). O aparador de madeira de
demolição, que pode ficar exposto às intempéries, serve de apoio ao
orquidário, apoiando alguns vasos (16).
O marido trabalha no mercado financeiro e a
mulher é estilista. Com uma vida profissional atribulada, o que o casal
mais gosta de fazer nos fins de semana é curtir o bebê e os amigos,
reunindo todos na varanda da casa, que fica num condomínio na Barra, no
Rio de Janeiro. Como os encontros são sempre em torno de pratos que o
próprio anfitrião prepara, os proprietários encomendaram à decoradora
Fernanda Pessoa de Queiróz a instalação de churrasqueira e cooktop, além
de uma área de refeições. Um gostoso sofá, repleto de almofadas
coloridas (20), completa a decoração, que convida a esticar o programa,
conta.
O marido trabalha no mercado financeiro e a
mulher é estilista. Com uma vida profissional atribulada, o que o casal
mais gosta de fazer nos fins de semana é curtir o bebê e os amigos,
reunindo todos na varanda da casa, que fica num condomínio na Barra, no
Rio de Janeiro. Como os encontros são sempre em torno de pratos que o
próprio anfitrião prepara, os proprietários encomendaram à decoradora
Fernanda Pessoa de Queiróz a instalação de churrasqueira e cooktop, além
de uma área de refeições. Um gostoso sofá, repleto de almofadas
coloridas (20), completa a decoração, que convida a esticar o programa,
conta.
Para acomodar bem os convidados, há as
banquetas Lem (Novo Ambiente) junto à churrasqueira e a mesa (Artefacto)
com bancos estofados de couro branco (Way Contemporânea). Sobre o
balcão, vaso de vidro com arranjos de flores de Duílio Sartori. O sofá
tem almofadas coloridas (tecidos da Espaço Multi, confecção da AMSL). A
do centro, com estampa, é da Beach & Country, assim como o garden
seat azul. A toalha de mesa é da Área Objetos. A faixa de cimento
queimado na parede (18) destaca a área da churrasqueira no ambiente
branco. As cortinas de gaze de linho penduradas em cabos de aço fazem um
bonito movimento no espaço, além de conferirem elegância e aconchego
(19).
Crianças brincando na rua, festa de são
João, vizinhança amigável e portas abertas: a vida numa vila de casas
próxima a uma avenida movimentada de São Paulo tinha ares de utopia, mas
era a realidade de uma família paulistana que decidiu fugir da
especulação imobiliária. Resolvemos refazer o sonho numa chácara nos
arredores da cidade, conta o dono desta casa, que, com a mulher, fez a
reforma aos poucos. A varanda perdeu uma parte para a sala e ganhou nova
roupagem. A vista para o jardim, entretanto, foi mantida. É o canto
onde o sol da manhã bate numa hora gostosa. Aproveitamos para ficar ali
com os netinhos, diz. Tijolos e grades de casarões demolidos foram
garimpados pelo casal nos anos 1990. Percorrendo as obras, conseguimos
resgatar peças lindas e baratas, conta o morador.
A jarra azul-clara com arranjo de flores é da Rose Store, assim como a floreira de ferro sob a janela.
Os ladrilhos hidráulicos (23) têm uma
estampa antiga, mas foram comprados novos na Fábrica de Ornatos Nossa
Senhora da Penha. Os demais materiais, como os tijolos e as grades,
vieram de demolições. O jardim da casa mistura resquícios de mata
Atlântica com espécies plantadas pelos antigos moradores da chácara, que
existe há mais de 60 anos. Os móveis usados, encontrados pela moradora
num brechó, ganharam uma cor que ela mesma desenvolveu (22).
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